Pela quarta vez este ano, a Ouvidoria Itinerante do Creci-RJ esteve nas ruas para conscientizar a sociedade sobre compra, venda e locação de imóveis. Com ela, carregou também uma série de ouvidorias públicas do Rio de Janeiro para levar informação e serviços, como vacinação e 1746 da prefeitura, para a Praça Nelson Mandela, em Botafogo, no dia 31 de outubro.

Mais do que conscientizar e informar a população sobre os cuidados na hora de fazer uma transação imobiliária, a Ouvidoria Itinerante mostrou que ter preocupação com o cidadão é ter responsabilidade social.

“Esta é uma forma de o cidadão perceber que o poder público quer ouvi-lo. Por isso, agregamos diversas instituições, levando também serviços para a população. Isso faz toda a diferença”, comentou Márcia Nascimento, ouvidora do Creci-RJ.

O caminho para sentir as ruas por meio de uma escuta ativa é o caminho para entender as demandas dos cidadãos e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Eis o que pensa Samir de Menezes Costa, ouvidor-geral da Prefeitura do Rio de Janeiro, que, por ano, atende a cerca de 220 mil manifestações da população carioca.

“Fazer um processo de escuta ativa com esse movimento de Ouvidoria Itinerante é fundamental para sentir a temperatura das ruas, entender como o cidadão está compreendendo a ação da prefeitura no espaço público, no seu dia a dia, na sua vida, nas suas demandas e reclamações”, observou.

Na avaliação de Augusto Lopes, ouvidor do Ministério Público do Rio de Janeiro, não é possível falar de cidadania sem ter a ouvidoria. “Não existe cidadania sem as ouvidorias, porque elas são canais que explicam para a população os seus direitos, tentando concretizá-los”, explicou, destacando a necessidade de agregar em um mesmo local serviços, informação e conscientização sobre os direitos dos cidadãos.

“É sempre muito importante trazer essas ações para a ponta para receber as demandas da população, além de trazer serviços para os locais públicos. Assim é que se faz gestão pública com qualidade”, analisou Iago Azeredo, assessor do subprefeito da Zona Sul.

A ação promovida pelo Creci-RJ reuniu uma série de instituições. A lista inclui, por exemplo, o Ministério Público do Rio de Janeiro, o Detran, o Degase, o serviço de vacinação da Prefeitura, o serviço 1746 e o Detro. Também participaram da ação Felipe Berge, conselheiro efetivo, e Christiana Honório, responsável pela Diretoria Adjunta da Mulher (DAM/Creci-RJ).