Com os programas do governo federal, até 2026 o país terá um investimento de R$ 663,6 bilhões nas áreas de construção civil e habitação. O montante virá dos recursos aplicados na nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida, segundo estudo apresentado na abertura do Rio Construção Summit, dia 19 de setembro, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio).

De acordo com o estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o impacto estimado na cadeia produtiva chegará a R$ 132 bilhões, alcançando, assim, um resultado econômico total de R$ 796,4 bilhões. O valor equivale ao PIB da região Centro-Oeste e a um investimento previsto maior que o PIB de 155 países.

“Os números apresentados são surpreendentes, o que mostra o crescimento do mercado, gerando novas oportunidades de negócios. O corretor de imóveis precisa estar bem preparado para aproveitar as oportunidades e as necessidades do país”, destacou Marcelo Moura, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci-RJ), um dos apoiadores institucionais do Rio Construção Summit.

O volume de recursos está dividido da seguinte forma, por regiões do país: Sudeste, R$ 233,2 bilhões (35%); Nordeste, R$ 204,1 bilhões (31%); Norte, R$ 85,6 bilhões (13%); Centro-oeste, R$ 73,3 bilhões (11%); e Sul, R$ 67,4 bilhões (10%).

O evento colocou em pauta a evolução do setor de construção, destacando temas como políticas públicas para a habitação, tendências, inovação e sustentabilidade. “O Summit traz protagonismo para o Rio de Janeiro. O evento mostra que as entidades estão focadas no desenvolvimento do mercado imobiliário e da construção civil”, observou o presidente do Creci-RJ.

Na abertura, o Rio Construção Summit contou com as presenças do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes, além de políticos e representantes de uma série de entidades setoriais.

Na foto, o presidente do Creci-RJ aparece ao lado de Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon, e Renato Correia, presidente do CBIC.