Iniciativa visa, para além de garantia jurídica à sociedade em negociações imobiliárias, integração e valorização profissional
A van itinerante do Creci-RJ fez uma parada na Praça Verdun, no dia 12 de agosto, no bairro do Grajaú. A ação faz parte dos objetivos do Creci-RJ de instruir e proporcionar segurança jurídica à sociedade nas negociações imobiliárias. É também um espaço destinado a levar aos municípios e à região metropolitana do Rio uma série de ofertas e serviços da instituição.
A equipe de fiscais distribuiu material institucional e conteúdo referente à classe de corretores de imóveis, informou sobre o papel da fiscalização, como proceder para colaborar com a instituição através de denúncias contra contraventores, além de alertar contra golpes no mercado imobiliário.
Foi um dia inteiro dedicado a esses objetivos, atraindo moradores, corretores e imobiliárias do bairro. Waldecir da Costa, morador da Grajaú, fez questão de deixar registrada a importância da ação promovida pelo Conselho, pois teve a oportunidade de receber informações que desconhecia a respeito da classe profissional e sua relevância no mercado imobiliário.
“Esse trabalho de vocês é de muita valia porque o golpe está por aí, e cada vez mais sofisticado. Minha esposa mesmo já foi vítima de um em Maricá, dando entrada em um imóvel que não existia. Com certeza eu vou salvar o número de vocês e passar para outras pessoas efetuarem denúncias”, disse ele, demonstrando admiração pela equipe de fiscais.
Iondis do Rosário era só gratidão. A moradora se aproximou para contar sobre a experiência de sucesso que teve na compra de um imóvel em lançamento na região. “Aquela corretora queria me vender mesmo! Lembro do atendimento de excelência e padrão… e eu passei correndo, colocando um monte de empecilhos e obstáculos. Ela insistiu tanto que hoje tenho meu imóvel graças a Deus e a essa profissional tão gentil que nunca esqueci”, conta, com orgulho.
Mas nem todos puderam contar boas histórias. Ana Maria, também moradora do bairro, relatou ter sido lesada pela própria amiga quando, ingenuamente, sem contar com intermediação nenhuma, ofereceu seu imóvel como moradia enquanto aguardava por uma futura compra.
“Ela dizia que estava seguindo os trâmites do financiamento junto à Caixa Econômica Federal, mas esse financiamento nunca saía do papel e um dia a síndica me alertou sobre a chegada de um caminhão. Resultado: ela levou toda a mobília que havia no interior do meu imóvel”.