“A luta pela igualdade de gênero é um movimento disruptivo”

Arte de Marcos Lanzieiro, feita com resíduos de EVA

 

     Foi com essa frase que o presidente do TJ-RJ, o desembargador Ricardo Rodriges Cardozo, abriu o evento “TJ no G-20 Brasil 2024: Mulheres em Pauta”, organizado pelo poder judiciário no dia 12 de novembro, como parte das atividades preparatórias para a cúpula dos líderes do G-20. O evento aconteceu das 9h às 18h no Plenário Desembargador Estênio Cantarino Cardozo, no Palácio da Justiça, no Centro do Rio. Com uma programação intensa de palestras, painéis, apresentações de arte, literatura e cinema, o encontro foi uma oportunidade valiosa para discutir questões de gênero, igualdade e políticas públicas voltadas para as mulheres.

     O G-20, composto pelas 20 maiores economias do mundo, mais a União Africana, se reunirá na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro. A presidência do Brasil no G-20 será um marco importante para a diplomacia e a economia global, com a agenda destacando temas essenciais, como a busca pela igualdade de gênero e o fortalecimento do empoderamento feminino. Em um contexto de crescente mobilização pelos direitos das mulheres, a participação delas nas discussões do G-20 será um ponto central.

     “É fundamental prestigiarmos e estarmos presentes em eventos como esse, pois iniciativas como as do TJ-RJ nos inspiram e mostram como podemos também aplicar práticas semelhantes em nosso Conselho. Sempre busco promover essa integração com outras organizações e, mesmo quando não posso estar presente, envio representantes do Creci-RJ”, afirmou a ouvidora Márcia Nascimento.

     Natália Mantuano, também da Ouvidoria do Conselho e integrante da Diretoria Adjunta da Mulher (DAM-RJ), destacou a seriedade com que o TJ-RJ aborda as questões femininas: “Foi uma oportunidade única ouvir diversas vozes femininas, incluindo mulheres quilombolas, indígenas e de outros grupos vulneráveis”, comentou.

     Para Maria Eduarda Haruko, estagiária do setor de comunicação do Creci-RJ, o evento foi uma excelente oportunidade de aprendizado: “É muito importante ver esse movimento das instituições promovendo um mundo mais igualitário, tanto ao fomentar o debate quanto ao colocar em prática, como vimos aqui hoje. Os projetos do tribunal são levados muito a sério e certamente contribuem para um mundo onde as mulheres possam atingir todo o seu potencial”, afirmou.

     Ao final do evento, desembargadores consolidaram propostas e deliberações que estão sendo enviadas à presidência do Comitê do G-20.

Matéria publicada no dia 13 de novembro de 2024.