A dona de casa Edneyde Alves Eppinghaus, por muito tempo, carregava uma dúvida sobre como legalizar a casa que sua nora comprou em Iguaba Grande. A oportunidade de dar os primeiros passos na resolução do problema aconteceu quando a van do Creci-RJ Itinerante visitou a cidade na semana passada.
Ao passar em frente à prefeitura da cidade de 31 mil habitantes, Edneyde aproveitou para conversar com a equipe do Creci-RJ que fazia a ação de conscientização dos moradores locais para não caírem em golpes no mercado imobiliário.
“Fui bem atendida no contato com a delegada daqui”, contou Edneyde, fazendo referência a Letícia Luanda, delegada do Conselho em Iguaba Grande.
Quem também não perdeu tempo de dar um pronto atendimento a Júlio César, que comprou um lote de um contraventor foi a corretora de imóveis Lu Sardenberg, delegada de Araruama. O morador de Iguaba Grande deu um sinal de R$ 60 mil pela posse de um lote irregular.
“Quem fez o loteamento não é corretor de imóveis”, disse Lu. Como destacou Letícia Luanda, o grande problema no município é o exercício ilegal da profissão, o que envolve muitos profissionais de outras áreas como arquitetos, engenheiros e até construtores de imóveis.