Outra finalidade do uso de espelhos é ampliar o campo de visão do ambiente. “Muitas vezes as pessoas ficam olhando para a parede durante as refeições enquanto um espelho retangular garantiria perspectivas diferentes”, afirma Silvana Lara Nogueira, arquiteta.
E não acaba aí. As pessoas também erram ao pendurar modelos pequeninos e solitários em paredes grandes e vazias (neste caso, prefira uma composição). “Tudo isso prejudica a decoração e deve ser evitado, assim como o uso de grandes espelhos horizontais únicos em ambientes integrados. O recurso deve trazer a sensação de amplitude e dividir, de maneira discreta, os espaços e não o contrário”, afirma Ramiro Fernandes, arquiteto.
Lembre-se ainda de nunca deixar espelhos de frente para a cama, gerando desconforto na hora de dormir – ao invés disso, use penteadeiras ou faixas espelhadas sobre a cabeceira. Propostas decorativas também podem invadir os espelhos. Bordas trabalhadas com chanfrados e angulações diferenciadas (conhecido como bisotê) são técnicas que conferem beleza aos modelos. O uso de molduras é mais uma ideia que os evidencia, sendo adequados em decorações coloniais. Além disso, está em alta recorrer a placas recortadas ou desenhos em forma de mosaico. “Usar espelhos de tamanhos diferentes traz movimento e estilo ao resultado final”, diz Joia Bergamo, arquiteta.