A indústria da construção abriu 38.965 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2023, aumento de 1,61% em relação ao número de empregados no setor em dezembro de 2022.         No acumulado de 12 meses até janeiro, a construção gerou 194.398 novos empregos, um acréscimo de 8,58% sobre o número de empregados em dezembro de 2021.
     Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 83.297 empregos em janeiro. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados em 9 de março pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
     De acordo com Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, “em janeiro a construção civil gerou nada menos do que 46% dos novos empregos criados no país naquele mês. Em parte são vagas repostas depois da queda no emprego que ocorre sazonalmente no setor em dezembro. Mas não deixa de ser um fato expressivo, que reforça a importância de que a construção seja estimulada, por seu potencial de criação massiva de postos de trabalho formais”
     Em janeiro, a construção foi o segundo setor que mais gerou novos empregos, atrás de serviços (+40.686 trabalhadores) e na frente da indústria (+34.023) e da agropecuária (+23.147). O comércio registrou queda (-53.524).
     Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 203 novos empregos em janeiro – aumento de 0,11% na comparação com o número de postos de trabalho com carteira assinada em dezembro.
     Ao final de janeiro, a construção empregava 2.459.699 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

POR ESTADOS

     Das vagas abertas pela construção em janeiro, 15.363 situaram-se no Estado de São Paulo, seguidas de Minas Gerais (3.296), Santa Catarina (3.583), Paraná (3.502), Goiás (2.437), Bahia (2.073), Rio de Janeiro (2.198), Rio Grande do Sul (2.190), Mato Grosso do Sul (1.703) e Distrito Federal (1.406). Alguns Estados registraram quedas, como Pará (-1.501), Maranhão (-522) e Amazonas (-385).