Este é o mês da campanha Outubro Rosa ser abordada massivamente por governos, sociedade, mídia, celebridades, ONGs e organizações das mais diversas. Na quarta-feira, dia 19 de outubro, foi o Dia Internacional da Luta contra o câncer de mama. O movimento teve início através da Fundação Susan G. Komen for the Cure nos anos 90, mas outras organizações aderiram à causa ao longo dos anos. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) promove eventos, debates e apresentações, produzindo materiais elucidativos e de conscientização acerca do tema durante todo ano. Todos os dados e estimativas do instituto são amplamente divulgados para que gestores, serviços de saúde, universidades, centros de pesquisa, sociedades científicas e entidades não-governamentais possam se utilizar de tais informações com o objetivo de traçarem estratégias objetivando o controle da doença, além de servirem como referência para artigos científicos, dissertações, teses e imprensa no geral. A campanha nos convida a falar sobre o câncer de mama, mas você sabe por quê?

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres no mundo inteiro, abrangendo países tanto desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Com 15 mil mortes por ano, a doença é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões brasileiras, à exceção da região norte, onde o câncer de colo do útero lidera o ranking. Para 2022 estimou-se 66.280 novos casos, correspondendo a um risco de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. De todos os cânceres no Brasil, 29% são de mama.

Pesquisa intitulada “O panorama da atenção ao câncer de mama” do Sistema Único de Saúde (SUS) avaliou procedimentos de detecção e tratamento da doença de 2015 a 2021, concluindo que houve queda no diagnóstico e no tratamento do câncer de mama no país, registrando a menor taxa de cobertura mamográfica para mulheres entre 50 e 69 anos. A importância da comunicação e educação sobre o tema, assim como a promoção de ações locais e nacionais são de extrema relevância e merecem atenção.

Trata-se de uma doença rara em mulheres jovens e homens, sendo sua incidência elevada em mulheres acima de 50 anos. Os homens não estão fora das estatísticas, mas representam apenas 1% de todos os casos. A recomendação da faixa etária pelo Ministério da Saúde leva em conta a idade de maior incidência da doença e quando os exames são mais eficientes.

O chamado para a questão de saúde pública passa pela consciência de que juntos possamos promover ações educativas e de comunicação que façam chegar a todos informações de qualidade sobre o diagnóstico precoce e os cuidados em todos os níveis sociais. Disseminando informações oficiais, podemos auxiliar na promoção de uma cultura de prevenção e detecção precoce, exatamente quando as chances de curas são maiores.

O Creci-RJ apoia essa causa, entendendo que a mobilização social em todas as suas esferas auxilia no rompimento de preconceitos e na quebra do paradigma de que câncer é sinônimo de morte.

Por isso, mulher, se toque! Esteja por dentro desse assunto e elimine os tabus acerca do tema! Não adie consultas, efetue os exames preventivos e mantenha hábitos saudáveis. Câncer de mama tem cura e o diagnóstico precoce é a melhor escolha!

Por um outubro muito mais que rosa, elencamos abaixo fontes valiosas de informações sobre diretos dos pacientes com câncer, rede de apoio, auxílio na jornada do enfrentamento da doença e muito mais.

www.gov.br/inca/pt-br

femama.org.br

recomeçar.org

fundacaolacorosa.com