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O Centro do Rio e a Zona Oeste do município são as áreas da cidade com maior poder de atração, por concentrarem empregos, serviços e a maioria dos deslocamentos de transporte da Região Metropolitana. O dado, que a população constata no seu dia a dia, faz parte de um estudo divulgado, ontem, no primeiro dia do Seminário Qualicidades – Sustentabilidade e Centralidades Urbanas, organizado pelo Sebrae/RJ em parceria com o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) e a Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro.

Durante quatro meses, especialistas cruzaram dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, do Censo 2010 do IBGE e do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU 2012) e analisaram o que chamam de centralidades urbanas. De 130 áreas, eles consideraram as 30 mais influentes e, no topo do ranking, está o Centro, seguido por Campo Grande e Barra da Tijuca.

– As centralidades são áreas de alta concentração de atividade econômica, intensa circulação de pessoas e diversidade econômica. Temos mais ou menos 2 milhões de meios de emprego em comércio e serviço nas 130 áreas estudadas. O Rio responde por cerca de 600 mil empregos. O chamado Centro estendido, que inclui São Cristóvão, Zona Portuária e Rio Comprido, passa de um milhão de empregos – explicou Vicente Loureiro, diretor executivo da Câmara Metropolitana de Integração Governamental do Rio, que aponta para a necessidade de incentivar outras centralidades.

Na lista, há cidades e bairros avaliados. Em 4º lugar está Nova Iguaçu, seguida por Tijuca, Bonsucesso e Ramos, Botafogo, Centro de Caxias, Bangu, São Cristóvão e Centro de Niterói.

Diretor superintendente do Sebrae/RJ, Cezar Vasquez diz que o evento é uma ótima oportunidade para debater o conceito de cidade inteligente:

-A discussão vem em boa hora, pois o Rio se prepara para a Olimpíada, que deixará um legado significativo.

Fonte: Jornal O Globo – 01/07/2016