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Os empreendimentos do segmento econômico que incluem o ‘Minha Casa, Minha Vida’ têm se destacado em tempos de crise. E alguns bairros da Zona Oeste estão recebendo diversos lançamentos com esse perfil. São residenciais que cabem no bolso, com prestações que, em alguns casos, são menores que o aluguel, além de juros mais em conta no financiamento habitacional e descontos que podem chegar a R$ 27.500. Nesse caso, quanto menor a renda maior será o abatimento.

Os imóveis podem custar até R$ 225 mil no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. Já a renda familiar é de até R$ 6.500. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também poderá ser usado na operação desde que o interessado se enquadre nas regras para liberação do recurso.

“As pessoas estão priorizando os imóveis mais compactos, mas localizados em condomínios que apresentam estrutura de lazer e serviços, que proporcionem ao morador uma vida social e de interação com outros condôminos. Outro benefício é que geralmente esses imóveis apresentam preços mais baratos. Trata-se de uma tendência que vem acontecendo no mercado imobiliário da Zona Oeste, em bairros como Bangu e Campo Grande”, explica Manoel da Silveira Maia, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-RJ).

Empresas como Azul Construções, MRV Engenharia e Direcional estão presentes na região. A Azul Construções tem várias opções de empreendimentos que estão prontos ou quase prontos para morar que se enquadram no programa habitacional do governo federal. Há projetos em outros moldes, como o residencial Nova Califórnia, em Campo Grande, pertinho do West Shopping. O condomínio tem quarto blocos de 48 unidades cada. Segundo o diretor da construtora, José Marquês, há coberturas de dois quartos a partir de R$ 338 mil e de três quartos com preço inicial de R$ 438 mil.

“Todas com financiamento da Caixa e com possibilidade de usar o FGTS. Os apartamentos com três quartos custam a partir de R$ 277 mil”, avalia Marquês. Outra opção é o Residencial Grand Ville, em Bangu, que faz parte do ‘Minha Casa, Minha Vida’. São apartamentos na faixa de R$ 180 mil. Algumas unidades contam com suíte, um diferencial nos projetos do programa habitacional. Já o lazer terá piscina. A construtora está fazendo os ajustes finais para entregar o empreendimento. E pronto para morar tem o Solar Residence, em Padre Miguel, com unidades a partir de R$ 190 mil.

“Estamos preparando mais dois lançamentos para o início de janeiro, que totalizam 260 unidades, em Santíssimo e Bangu, com preços a partir de R$ 190 mil. Bangu é uma cidade grande. Tem vida própria, com rede bancária, shopping, transporte, hospitais e escolas. O bairro se tornou um grande mercado para as construtoras”, adianta Marquês.

Mais 499 apartamentos em Cosmos

A MRV Engenharia conta com oito empreendimentos nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz e Cosmos. Esse último acaba de receber o residencial Parque Real Resort, que terá 19 itens de lazer, como salão de festas, playground, espaço fitness, quadra gramada, espaço gourmet, piscinas (adulto e infantil) e espaço kids. O empreendimento é formado por 499 apartamentos de dois quartos e vagas de garagem. “Será um projeto diferenciado. Mas que mantém todas as facilidades de compra conhecidas da MRV, com unidades a partir de R$ 139.900. É um conceito inovador para a região que possui forte influência nos resorts bem estruturados em opções de lazer”, avalia o gestor executivo da MRV, Sandro Perin, que ressalta a localização estratégica do futuro condomínio.

O ponto de ônibus e a estação do BRT estão a 50 metros do residencial. “Campo Grande oferece a oportunidade de morar bem a um preço justo e com uma completa infraestrutura comercial para atender às necessidades do dia a dia”, destaca Perin. A Direcional Engenharia também marca presença no bairro.

A construtora lançou, em agosto, o Conquista Campo Grande, com mais de 10 itens de lazer. Salão de festas, churrasqueira, playground, fitness externo, quadra esportiva, bicicletário, piscina, área de piquenique, redário, pista de cooper e pomar fazem parte dos espaços de diversão. As unidades são vendidas a partir de R$ 148 mil. O FGTS também poderá ser usado. A construtora ainda banca o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), as taxas e o registro.

Fonte: Jornal O Dia – 20/11/2016