Os condomínios com estrutura completa de lazer continuam se destacando na cidade e têm se intensificado na Zona Norte. Mas os espaços de diversão às vezes assustam os compradores, que ficam com medo do valor da cota condominial.

De acordo com especialistas, pensar que a despesa será elevada é um mito. Isso porque os moradores não precisam pagar as mensalidades da academia nem do clube para se divertir.

A economia é comprovada. Levantamento feito pela BAP, administradora de condomínios do Rio, revela que as taxas condominiais de um apartamento padrão na Zona Norte custam, em média, R$ 500. Isso em um empreendimento com piscinas, academia e quadra poliesportiva, entre outras áreas de lazer.

Segundo o Secovi Rio (Sindicato da Habitação), a variação do valor da taxa condominial no Rio, no ano passado, foi de 10,1%, subindo de R$ 7,05 para R$ 7,76 o metro quadrado.

A consultora contábil Marina Egues, 27 anos, morava em um prédio no Grajaú. O edifício tinha apenas playground. Ela pagava R$490 de condomínio em 2013. Para se divertir e se exercitar com o marido e a filha desembolsava R$ 200 de academia, R$ 120 de natação e R$ 90 de balé para a pequena Helena. Para evitar sofrer tanto com o verão carioca, a família ainda desembolsava R$ 190 mensais para frequentar um clube perto de casa.

Quando decidiu mudar de apartamento, não pensou em ir para um condomínio clube, por achar que seria muito caro. Mas trocou de opinião ao conhecer o Norte Village, da Brookfield Incorporações, também na Zona Norte. As taxas condominiais saem hoje, em média, R$ 530. Na casa nova, a família aproveita a piscina, e Marina e o marido usam a academia do prédio. Tudo sem impactar o valor da cota mensal, além de obter uma economia na faixa de R$ 500.

Para o diretor da Brasil Brokers, Mario Amorim, todos saem ganhando nos empreendimentos com este perfil, pois reúnem lazer e segurança no mesmo local, fazendo com que os moradores não precisem tirar o carro da garagem. “Como são projetos com um número expressivo de unidades, o valor da despesa é diluído entre os moradores e não pesa tanto.Isso sem falar na tranquilidade de se criar um filho com esta segurança”, explica Amorim.

Ele ressalta que imóveis nestes condomínios só têm a valorizar. E lembra dos empreendimentos Nova Ipanema e Novo Leblon, na Barra da Tijuca , que já contam com este conceito e foram construídos pela Gafisa há mais de 30 anos.

Projeto em Del Castilho tem cota inferior a R$ 400

Da Zona Norte à Zona Oeste, a Living, do grupo RJZ Cyrela, investe em condomínios-clube. No bairro de Del Castilho, a empresa está construindo o Carioca Residencial, empreendimento que oferecerá diversão para todas as idades.

Segundo o gerente de incorporação da empresa, Thiago Athayde, o morador da Zona Norte é bairrista e os condomínios- clube se transformaram numa forte tendência. “O lazer e a infraestrutura que o empreendimento oferece, representarão uma economia para os moradores. Eles poderão cortar gastos como taxa de manutenção de clube, academia e com a mesma qualidade de vida. Sem contar a possibilidade de desfrutar do conforto, o ambiente selecionado e a segurança. A estimativa é de que a taxa de condomínio seja inferior a R$ 400”, prevê Athayde.

O diretor nacional de Negócios da João Fortes, Jorge Rucas, diz que todos os empreendimentos da construtora já nascem com área de lazer completa, sempre visando o conforto e a comodidade para os clientes.

“Com todos esses benefícios dentro do próprio prédio, o cliente não tem a necessidade de sair de casa para ir a um clube e usar a piscina ou pode deixar as crianças no playground, fazer uma sauna. Ele tem tudo isso onde mora, economizando e otimizando o tempo”, diz Rucas.

 

Fonte: O Dia – 31/01/2016