A preocupação com o uso correto dos recursos naturais não deve ser apenas das construtoras na hora de elaborar os projetos imobiliários. Ela deve continuar também com os moradores ao adotar medidas que fazem a diferença no bolso e para a preservação do meio ambiente.

Segundo o arquiteto Gláucio Gonçalves, quem pretende construir ou reformar um imóvel tem a opção de adotar, por exemplo, o vaso sanitário comum com um acionamento duplo (que gasta menos água para resíduos líquidos e mais para sólidos).

A ação, segundo o profissional, pode significar uma economia de até 36 litros de água por dia em uma casa com três pessoas morando.

Outra dica é adotar os painéis de energia solar, que estão cada vez mais acessíveis e já são uma alternativa para reduzir o consumo de energia elétrica. Vale lembrar que coletar água da chuva para regar o jardim e lavar o carro também está na lista de atividades que preservam o meio ambiente.

Um exemplo de empreendimento que lança mão destas e outras iniciativas é o Neolink Office, Mall & Stay, da Dominus na Barra da Tijuca. O projeto recebeu o selo Alta Qualidade Ambiental (Aqua), certificado pela Fundação Vanzolini.

Redução dos custos fixos

“De maneira geral, os investidores que visam a aquisição de imóveis corporativos de alto padrão veem essas certificações como garantia de redução de consumo de energia e água, com a consequente redução de custos fixos dos imóveis. Cabe ressaltar que os requisitos das certificações são mais do que o uso de sistemas economizadores; uma construção sustentável certificada deve garantir menos impactos socioambientais e conforto e segurança para seus usuários”, afirma Patrícia de Oliveira Ramos, engenheira civil de Meio Ambiente da construtora.

Fonte: Jornal O Dia – 30/04/2014