A automatização chegou m às portarias. Além das câmeras de segurança, é possível ter os acessos aos prédios totalmente monitorados a distância. O sistema, chamado Kiper, é disponibilizado por empresas de segurança e acionado com câmeras espalhadas por diferentes pontos prédio, além de interfones. O sistema funciona assim: ao chegar ao prédio, o visitante toca um interfone que será atendido por uma pessoa da empresa de segurança que oferece o serviço. O atendente, então, liga para o morador para que ele libere o acesso e envia a imagem do visitante. Os moradores também conseguem falar diretamente com a pessoa.

É possível personalizar

Tudo é gravado remotamente por câmeras que ficam instaladas na portaria, o que permite que a entrada de qualquer pessoa estranha ao condomínio fique registrada. Já os moradores têm controles remotos para portaria e garagem que, segundo a Segurare, empresa que criou o sistema, não podem ser clonados e permitem a criação de regras próprias pelo morador, como não permitir a entrada da mesma pessoa mais de duas vezes, por exemplo.

Além disso, esses controles vêm com a função “pânico”, que permite aos moradores, com apenas um botão, acionar a empresa de segurança instantaneamente em qualquer situação de risco.

– Empresas de segurança que oferecem o Kiper como solução podem aumentar o domínio sobre o monitoramento de acessos, controlando tudo o que entra e sai na portaria de clientes. Além disso, os acessos são auditados remotamente, o que reduz custos e permite destinar os funcionários da portaria para outras atividades – explica Luiz Henrique Bonatti, presidente da Segurare.

Segundo Bonatti, o sistema era uma demanda dos próprios condomínios preocupados com segurança e com os gastos cada vez mais altos.

– Moradores, visitantes e prestadores de serviço ficam protegidos, porque a permissão de entrada ao condomínio é de responsabilidade do morador – destaca o empresário, acrescentando que o sistema não autoriza a entrada de funcionários ou visitantes somente por intermédio das imagens.

 

O custo do serviço, que normalmente tem uma taxa mensal, varia de acordo com o tamanho do condomínio e os serviços utilizados, já que a empresa de segurança pode oferecer outro tipo de monitoramento para outras áreas do prédio, por exemplo.

 

 

Fonte: O Globo, Morar Bem – 25/05/2014