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O legado dos Jogos Olímpicos para o Rio foi o principal tema debatido ontem à noite no 4º Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros (Enecob). O evento foi realizado na Barra da Tijuca e o primeiro a falar foi o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Segundo ele, a Olimpíada é um evento muito mais importante e grandioso do que a Copa do Mundo, já realizada no Rio, em 2014. “Enquanto na Copa passaram por aqui 32 nações e, apenas 15 no Rio, a Olimpíada vai receber atletas de 206 nações. Enquanto na Copa houve apenas sete partidas de futebol no Maracanã, a Olimpíada vai levar 1.006 competições ao estádio”, comparou Paes. Ele afirmou ainda que o Rio vai herdar um legado estrutural, econômico e não terá nenhum “elefante branco”.

Para ele, a cada R$ 1 investido em instalações, R$ 5 foram gastos com obras para o legado em diversos setores. Para exemplificar, citou obras de saneamento, expansão do metrô, o funcionamento do BRT e a revitalização da área portuária. Paes lembrou que, dos R$ 40 bilhões investidos para a realização da Olimpíada, R$ 24,6 bilhões visam ao legado, R$ 7,4 bilhões à organização e R$ 7,07 bilhões em matriz de responsabilidades, que são as obras de infraestrutura.

A maior parte dos investimentos é oriunda de empresas privadas, reafirmou, no evento, Eduardo Paes. Com relação à herança do Rio, ele ressaltou os benefícios que as obras trarão aos moradores da cidade. Ele lembrou que a Arena Carioca será transformada em três escolas depois dos Jogos. A Arena do Futuro vai virar outras quatro escolas. O Estádio Aquático será alterado para atender a duas comunidades carentes. Explicou ainda que o Parque Radical, em Deodoro, será aberto ao público oferecendo diversas atividades. Além das obras oficiais, o governo municipal conseguiu obras extras, como o piscinão da Praça da Bandeira, para evitar inundações.

Fonte: Jornal O Dia – 07/06/2016