Com o risco de racionamento de água no Rio de Janeiro, síndicos e moradores estão adotando medidas para evitar o desperdício. De acordo com o gerente de condomínios da Apsa, Jean Carvalho, em casos mais extremos de falta de água, é possível fazer até economia durante o dia, quando a maioria dos condôminos está no trabalho. “No entanto, esta última ação deve ser discutida em assembleia”, explica Carvalho.

 

 

O gerente conta que nos banheiros das áreas comuns dos condomínios, muitos síndicos decidiram instalar vasos sanitários com duas válvulas. O botão maior despeja seis litros de água e o menor, a metade. Há mecanismos que podem ser instalados nas torneiras para diminuir vazão, além daquelas que fecham automaticamente após o tempo necessário para enxaguar as mãos.

 

 

Para quem não pode gastar dinheiro trocando peças, basta adotar medidas básicas em casa. Cada minuto de banho, por exemplo, gasta 12 litros de água. A solução? Fechar a torneira para se ensaboar. Nas duchas pressurizadas o gasto é ainda maior: 60 litros de água a cada minuto.

 

 

Outros condomínios apostam no reuso de água, por exemplo, para regar as plantas. “Na residência, outra dica é só usar máquinas de lavar louça ou roupa com a capacidade total. Deixar legumes e frutas em água corrente também é um desperdício. É melhor ficar de molho por cinco minutos em uma solução com água sanitária”, orienta Carvalho.
Membro do conselho de um edifício na Tijuca, Fernando Santos, afirma que o condomínio contratou um profissional para inspecionar cada unidade, a fim de encontrar possíveis vazamentos.
“Se identificarmos o problema, o condomínio vai arcar com as despesas do conserto”, garante Santos.
Fonte: Jornal O Dia – 08/02/2015