Para aumentar o número de beneficiados pelo Minha Casa, Minha Vida, o governo vai criar uma faixa intermediária de famílias atendidas pelo programa. Ela deverá atender famílias com renda entre R$ 1.448 e R$ 2.172 (valores equivalentes a de dois a três salários mínimos).

Até agora, o programa tinha três faixas de renda: uma com subsídio do governo quase integral para renda de até R$ 1.600, outra -também subsidiada- para renda até R$ 3.275, e uma terceira para famílias com faixas salariais entre R$ 3.275 e R$ 5.000.

Uma das bandeiras eleitorais da presidente Dilma, o Minha Casa, Minha Vida vai sofrer modificações por reivindicação do setor privado.

Para as construtoras, a mudança é benéfica porque inclui mais famílias nas faixas em que há parcela maior de financiamento e menor de subsídio. A vantagem disso é aproximar um maior número de “clientes” das regras do mercado imobiliário.

 

Fonte: Folha de São Paulo, Cláudia Rolli – 03/07/2014