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Está planejando a compra do imóvel? Pois saiba que esta negociação necessita de muito planejamento financeiro e pesquisa para identificar a melhor oportunidade. Bruno Teodoro, da Estrutura Consultoria, que funciona como correspondente imobiliário dos bancos, diz que é importante controlar as despesas e definir o quanto poderá ser investido na aquisição do bem. Além destas dicas, o especialista ressalta que o interessado não deve comprometer mais do que 30% dos seus rendimentos familiares mensais com dívidas, incluindo aí a prestação da casa própria.

O especialista recomenda ainda analisar as várias formas de pagamento e escolher a que mais se adapta ao seu perfil. “Por exemplo, financiamento bancário, empréstimo direto com a construtora e o sistema de consórcio”, diz.

Outras alternativas seriam a utilização de economias, o dinheiro da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou até a venda de um outro imóvel. “A escolha da modalidade de crédito vai depender da urgência e da atual situação financeira do comprador”, ensina Teodoro.

No caso do consórcio, a modalidade é para quem não tem pressa de se mudar. Também é possível dar o lance para conseguir o bem mais rápido. O FGTS também poderá ser usado. Desde que o trabalhador se encaixe nas regras para liberação do recurso como não ter imóvel próprio. O sistema não tem juros. Apenas corrige anualmente as parcelas e saldo.

A modalidade cobra taxa de administração, fundo de reserva e seguro. A dica é pesquisar o percentual mais acessível. A contemplação acontece por sorteio ou lance. Caso a escolha seja por um imóvel na planta, a recomendação é verificar a construtora e se ela cumpre o prazo de entrega. Neste caso, visitar os empreendimentos entregues é uma boa opção. Se a pessoa optar por imóvel usado, deve levar em consideração o estado da unidade, pois dependendo das condições, as despesas com os reparos poderão ficar elevados. Também é bom verificar se não há dívida condominial.

Fonte: Jornal O Dia – 07/08/2016