Os brasileiros estão marcando presença no mercado imobiliário de luxo de Miami. Prova disso são as vendas do edifício residencial One Thousand Museum. Das 83 unidades, 28% já foram reservadas por compradores do Brasil. Com 62 andares e 215 metros de altura, ele será o mais alto do centro de Miami, na Flórida (EUA).

O Brasil representa a maioria dos compradores. “Entre os outros compradores, 24% são norte-americanos de Nova York, Los Angeles, Michigan e todo o Estado da Flórida. Do exterior, além do Brasil, 20% são investidores da Venezuela, 8% França, 4% Turquia, 4% Líbano, 4% Noruega e 8% outros países”, disse, por meio de nota oficial, Mayi De La Vega, CEO da empresa ONE Sotheby’s International Realty, responsável pelas vendas.

Os preços não são tão amigáveis: o mais barato custa US$ 5 milhões e o mais caro pode chegar a US$ 15 milhões. Além da cobertura duplex, os apartamentos – que variam de 427 m² a 920 m² – podem ser um ou dois por andar, com opções de um piso ou duplex.

A vista é privilegiada. As janelas mostram a baía de Biscayne, o oceano Atlântico e o Museum Park. Para completar, as áreas comuns do empreendimento exalam aromas exclusivos desenvolvidos por consultores olfativos.

O projeto é assinado pelo escritório da renomada arquiteta iraquiana Zaha Hadid, reconhecida pelo design ousado de seus prédios. Nos últimos 30 anos, a profissional se tornou conhecida por seus prédios altos e que mesclam arquitetura e arte. Ela já foi uma das “100 mulheres mais poderosas do mundo” pela revista Forbes e uma das “100 pessoas mais influentes do mundo” pela Time.

O arranha-céu é construído com a intenção de valorizar o mercado de imóveis no centro e atrair a atenção do público das residências de luxo na região de South Beach. “O One Thousand Museum contribuirá para que o mercado local concorra com o de Nova York em termos de atenção mundial, arquitetura e determinação de preço”, afirma De La Vega. “É a primeira torre residencial em Miami projetada por Zaha Hadid e ainda não tínhamos visto nada com o nível de atrativos e infraestrutura que esse edifício extraordinário oferece.”

 

Fonte: Época Negócios – 31/07/2014